A coisa pública está muito reles – viva uma nova res pública!

 Ainda imbuída de algum espírito republicano – mas não se pense outra coisa, que não aquela espírito, entidade cativa no limbo vigilante da história, partilhando com outras almas fustigadas pelos governos dos homens que povoaram e se disseminaram neste solo pátrio, na usurpação constante dos viventes mais desprotegidos da boa ventura – ainda com a emoção distante de pertencer a esta res publica atordoada e a estiolar de desalento; prostrada pela incapacidade de pegar em “armas” contra esse inimigo que cada dia arremessa obuses cada vez mais mortais contra a vida da maioria de nós, gente despossuída de uma resistência que não aprendeu ao longo da história…
E numa espécie de redenção pessoal, daqui acometo com as palavras de um homem, que a seu tempo, ajudou seu povo a resistir.
Saúdo o revirar da República!

Naguib, pintor moçambicano (mural em Maputo) 

Deixe um comentário