Orçamento Participativo  

   Um centro de saúde sendo implantado com auxílio do orçamentoparticipativo, em Belo Horizonte

Orçamento Participativo (OP) é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais, através de processos da participação da comunidade. Esses processos costumam contar com assembléias abertas e periódicas e etapas de negociação direta com o governo. No Orçamento Participativo retira-se poder de uma elite burocrática repassando-o diretamente para a sociedade. Com isso a sociedade civil passa a ocupar espaços que antes lhe eram “furtados”. Muitas prefeituras adotaram a participação popular (…)
Com diferentes metodologias em cada município em que o OP é executado, suas assembléias costumam ser realizadas em sub-regiões municipais, bairros ou distritos, em discussões temáticas e/ou territoriais, elegendo também delegados que representarão um tema ou território nas negociações com o governo.
Esses delegados formam um Conselho anual que além de dialogar diretamente com os representantes da prefeitura sobre a viabilidade de executar as obras aprovadas nas assembléias, também irão propor reformas nas regras de funcionamento do programa e definirão as prioridades para os investimentos, de acordo com critérios técnicos de carência de serviço público em cada área do município.

Nascimento da ideia de orçamento participativo no Brasil

As experiências de gestão pública em que a participação popular recebeu tratamento privilegiado, especialmente no que se refere aos recursos públicos, e portanto aos orçamentos, no Brasil, começaram a desenvolver-se a partir da década de 1970. As experiências citadas na maioria das publicações e pesquisas sobre o tema como tendo sido as pioneiras são as da Prefeitura de Vila Velha no Espírito Santo e a de Lages, no Estado de  Santa Catarina, em que os prefeitos de então adotaram como estratégia de formulação orçamentária reuniões com a população, nos bairros, para ouvir diretamente dos interessados as suas necessidades.
Na década seguinte, dos anos 1980, o Brasil ingressou numa era chamada por diversos estudiosos de “participacionista”, porque a participação popular passou a se converter não apenas numa forma prática de exercer a política, mas em uma “utopia” ou “bandeira” política, em si mesma.(…)
(…) A  Constituição de 1988  incorporou o direito ao exercício direto da cidadania como um dos pressupostos do Estado Brasileiro, razão pela qual, são crescentes as inovações institucionais e legais tendo em vista ampliar o alcance da participação popular nas políticas públicas.

(de Wikipédia, a enciclopédia livre)

E você, já decide onde é que a câmara gasta dinheiro?

Por Sarah Adamopoulos, no PÚBLICO online.

Um Orçamento Participativo é um orçamento votado pelos cidadãos. Ou seja, um novo modelo de governação – a política do futuro? Uma realidade que, contudo, não chegou ainda à maioria dos cidadãos, que nem sonham que podem propor projectos de investimento para a sua cidade ou votar naqueles em que quiserem. Porquê? Porque são poucas as cidades que adoptaram este mecanismo, como Lisboa, onde até há pouco isto funcionava pela Internet. E, sobretudo, porque no caso dos lisboetas muitos não usam a Internet.

Leia este texto na integra clicando aqui.

Estamos de volta e cheios de energia!

Após umas longas férias para todos nós, estamos de volta às nossas acções. Vamos voltar à rua com a divulgação dos nossos projectos para o Orçamento Participativo da CML, cuja votação é já no próximo mês!

Regressamos de baterias carregadas e cheios de energia!

Gare Marítima de Alcântara – Paineis Almada Negreiros

Painel “Ó terra onde eu nasci”.

Painel “Quem não viu Lisboa não viu coisa boa”.

Painel “Quem não viu Lisboa não viu coisa boa”.
Autor dos 3 paineis: Almada Negreiros, 1893-1970.
Fotógrafo: Mário Novais, 1926?-1985.
Data aproximada das fotografias originais: 1943-1945.

Obrigado por nos ler!

Obrigado a todos os leitores e leitoras que ontem por aqui passaram (e a todos os outros que nos seguem), pois tivemos o maior pico de visitas, deste ano, ao nosso blog!

É muito gratificante e fortalece-nos as energias!

Assembleia de Freguesia de Alcântara – a (i)legalidade

A Assembleia de Freguesia deveria ser uma assembleia de fregueses. Não o é.
Uma assembleia de eleitos partidários, que concede uma bonificação de palavras sem retorno, aos fregueses que aparecerem, esperançados… Na democracia, na participação, na cidadania.
É isso. É o preceito. É a “legalidade”.
Nós, “calvário d´alcantara”, temos aparecido. Partilhamos as propostas (Moções) do eleito do BE (que apoiamos). Utilizamos o bónus de palavras, sugerindo, questionando sobre assuntos essenciais da Freguesia, mas não temos volta, as palavras embatem em “orelhas moucas”.
Mas, Moções. Vale a pena dizer, é rápido. As dezenas de Moções que consomem, até à exaustão, a assembleia e desconvocam os fregueses são uma invenção (legal) para estrangular propostas e evitar o debate sobre matérias reais da vida do cidadão.

Porém, vale a pena ir às Assembleias de Freguesia de Alcântara. São um cenário extraordinário e extra realista. Se não fosse, por vezes, triste, diríamos que era cómico. Bom, diremos, na mesma.
Elementos de algumas bancadas partidárias que adormecem, errando o alvo do voto; eleitos que abanam a mãozinha hesitante, pois não sabem o que e como votar; outros já perderam o recato porque o “assento” se perdeu na urna; a Matemática anda pelas ruas da amargura, os votos estão sempre a ser recontados…enfim, valha-nos Stº Amaro!

Mas o rasgo de inspiração delirante foi na última Assembleia.
Toda a gente sabe quo o período gracioso dos representantes já se esgotou, há bom tempo. O limbo encerrou.
Já é claro que a maioria não está ali para representar, apoiar os cidadãos e as cidadãs, naquilo em que estes/as carecem de ser representados e apoiados. Nas suas necessidades elementares: saúde, educação, inclusão social, cultura, património, etc.., no que a Freguesia executiva deve, pode e manifesta vontade de poder e dever fazer.
Não, o dever de responsabilidades sociais são coisas alheias, distantes… e os problemas graves da Freguesia “são coisas chatas… o cidadão que se queixe ao Estado!” – é o entusiamado e denotado retrato da alienação política, democrática, mais frequente nas bancadas PS, PSD, sejam estas ou outras, as palavras ou as cogitações.

A tirada  de rara inspiração chegava, àquela Assembleia, da intervenção rasgada de um novo representante do PS, aquando de uma Moção do BE sobre Educação. Moção/”proposta” que nós partilhamos e onde se sugere um debate alargada na comunidade, com vista a futura criação de um Fórum Educação Alcântara. Sobre o assunto, o novo deputado do PS, na Assembleia de Freguesia de Alcântara, rematou com presunção e sem pinta de pudor, que a coisa carecia de legalidade.
Ora aí está, a coisa carece de legalidade.
Para reflectir sobre Educação, com o apoio da autarquia e no entendimento do Partido “Socialista”, em Alcântara, é necessário haver uma base legal…O que é isto? Ninguém sabe, com certeza , do absurdo. Só o senhor do PS!
Mas, do PS, nem bom vento nem bom entendimento!
E lá aconteceu. Arregimentadas por este argumento assombroso, contra o progresso social, as bancadas PS e PSD rejeitaram a ousadia de se poder reflectir a educação, com a comunidade.
Quem sabe, da próxima, se se alvitrar um debate sobre como fazer negócio com a Educação, ou seja, como dar cabo dela, os vetustos deputados do povo alcantarense não estarão de braço no ar,  aprovando, firme, a empreendedora iniciativa – abarrotada de base legal!
Infernal!

Recorda-se: cidadãos e cidadãs de Alcântara, no velho “estado novo” se fossemos mais de 2 numa esquina, poderíamos ir parar à “choldra”. Não tínhamos legalidade!

A Pinhead vai de vento em popa!!!

Parabéns Rui, a Pinhead vai de vento em popa!!! Desta vez quem por aí passou foi a Le Cool. Espero que um dia voltes a abrir o atelier/loja aqui em Alcântara!

Hoje no Museu do Oriente, apresentação de NIRVANIX, o novo disco de PAULA SOUSA

Hoje às 22h no auditório do Museu do Oriente, Paula Sousa apresenta o seu novo disco, Nirvanix, que conta com a participação de músicos do jazz nacional como Afonso Pais, Luís Candeias, Demian Cabaud, João Paulo Esteves da Silva, Jorge Reis Sara Serpa e André Matos.

A pianista e compositora reúne numa formação standard do jazz contemporâneo, a irreverência do rock, com a universalidade da música clássica, dando-lhe um peculiar sabor português. O seu repertório de originais dá lugar a uma liberdade artística honesta, fora dos compromissos estéticos habituais. Uma reciclagem de som luso, que reformula o conceito de importação. Paula Sousa tem um histórico personalizado na música em Portugal tendo feito parte das Três Tristes Tigres e Repórter Estrábico, entre outros.

Co-produção: Fundação Oriente/seivabruta.org – Preço: € 10,00 (oferta CD+revista Jazz.pt)

Novo Hospital Pediátrico. Apoie e divulgue!

O Hospital de Dona Estefânia vai fechar. O Ministério da Saúde não quer que, em Lisboa, as Crianças tenham um Novo Hospital Pediátrico

No passado dia 29 de Junho, o plenário da Assembleia Municipal de Lisboa votou por unanimidade (PS incluído nessa votação!!!) uma moção em defesa de um novo Hospital Pediátrico para Lisboa e preservação do património do actual Hospital de Dona Estefânia.

Tem de valer a pena continuar a sensibilizar os decisores para este problema que caiu sobre as crianças de Lisboa e do Sul do País. Também todos os Partidos da Assembleia da República estão a trabalhar para, mais uma vez, colocar a questão na discussão do Parlamento e nas suas comissões especializadas.

Apoie e divulgue esta causa. A causa das Crianças de Lisboa contra a teimosia do Ministério da Saúde!

Campanha pelo Hospital Dona Estefânia

Assembleia de Freguesia de Alcântara

É já amanhã, dia 30 de Junho, quarta-feira, pelas 21h00, na Sede da Junta de Freguesia de Alcântara, na Rua dos Lusíadas nº13, que se realiza a Assembleia de Freguesia de Alcântara. Estas assembleias iniciam-se com o período de intrevenção do público para assuntos de interesse da freguesia e pedidos de esclarecimento à Mesa.

PARTICIPA!

“Calvário d’Alcântara” acabadinho de vir da Festa…!

Estivemos na Romaria de Stº Amaro. Cumprimos a transgressão, a alegria… a que a vida também nos obriga.

Uma coisa nova?…quem é esse bizarro “calvário…”, que chegou a esta Romaria, não se sabe de onde?Assim se assarapantava o romeiro que ia mais pelas sardinhas e pelo encantamento das luzes, que pelo Santo… (?)

Acabou ficando por ali, também por nós. Este e outros…

Um vai e vem de gente curiosa, de gente que passava e voltava. Um ror de gente que quis saber quem éramos e ao que vínhamos.

Somos um extraordinário e singular grupo de pessoas de bem. Somos uma equipa que nasceu em torno de várias e solidárias causas cidadãs.

Durante duas noites festivas, ao som e ao cheiro da Romaria e acolhidos por uma bela lua cheia, exibimos com orgulho a nossa camisola amarela: “Calvário d’Alcantâra” quer ajudar a criar uma Academia das Artes!

Assim nos apresentámos aos romeiros de Stº Amaro.

Divulgando o Orçamento Participativo da CML, explicámos que é necessário votar neste projecto cultural – Academia das Artes d’Alcântara – que é preciso estar na rua, para abrir o caminho da participação cidadã.

Acumulámos energia, acrescentámos os nossos contactos… quantas pessoas sonhando com as artes, tantas outras se inscreveram para ajudar a torná-las democráticas, populares…reais.

Bem-haja, o “Calvário d’Alcantara” – a ideia, o conceito, as pessoas…!

Que Santo Amaro participe, que exultaremos com as gaitas galegas(*)

(*) Tradição desta Romaria

Este fim-de-semana vamos à Romaria de Stº Amaro divulgar as nossas propostas para o OP

  “Calvario d´Alcântara”!!… à Romaria de Stº Amaro!…

 A Festa não é alienação, esquecimento, como às vezes, se ouve…
Com a Festa, a gente reabilita, emenda, até, a memória… A Festa é a transgressão que insiste e não se submete, facilmente…

                                                          .   

Por isso, o “calvario d´alcantara” estará na Festa. Na Romaria de Stº Amaro.                                                               
Tão antiga, como o seu popular Santo, que habita uma bela Capela do Renascimento (sec XVI).
Tristemente tratada pelos séculos e pela ausência de boas e dignas mãos que a queiram e saibam cuidar com a dignidade que merece, a Capela de Stº Amaro encontra-se de tal modo desonrada, que nem o clamor das gaitas galegas (que, agora,  já mal se ouve), juntamente com o de alguns cidadãos mais atentos, conseguiram, ainda, fazer derreter a cera dos ouvidos dos mandantes do património.
É preciso mais Festa, mais insubmissão para revirar o nosso abatimento? Vamos a isso!

Estaremos na Romaria por essa revirada popular, cultural e, também, para dar a conhecer a nossa proposta de criação da Academia das Artes de Alcãntara. Uma proposta de um Projecto cultural inovador, que apresentámos ao Orçamento Particpativo da CML e que ganhará vida se VOTARMOS nele.

 Participa, na Festa e Vota na Academia das Artes!

                                                                                      

                                                                               outrora (?)…a Romaria de Stº Amaro           

Aí estão elas a chegar a Alcântara!

Começa hoje a ROMARIA DE SANTO AMARO – no âmbito das Festas de Lisboa – que se irá realizar entre os dias 23 e 27 de Junho, no Alto de Santo Amaro, junto à Capela. Para conhecer o programa deste ano, clique aqui.

Destacamos desde já no programa, 6ª feira, a fechar a festa deste dia à meia noite, a actuação do nosso querido camarada, Jorge Jordan!

100 anos da vírgula!

Sobre a Vírgula

Muito bonita a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


OP – Assembleia Participativa em Alcântara

A próxima Assembleia Participativa realiza-se no dia 23 de Junho, às 18h30, na Junta de Freguesia de Alcântara, e abrangerá as freguesias de Santa Maria de Belém, São Francisco Xavier, Ajuda e Alcântara.

Apelamos a todos os cidadãos interessados em participar para se inscreverem na Junta de Freguesia ou através do e-mail op@cm-lisboa.pt, podendo ainda fazê-lo na Assembleia Participativa, até ao início dos trabalhos, havendo, no entanto, um número limitado de lugares.

Na Assembleia Participativa os cidadãos poderão, presencialmente, apresentar as suas propostas para a cidade, no âmbito do Orçamento Participativo 2010/2011, promovendo-se de forma decisiva a participação e o envolvimento de todos os cidadãos no debate sobre a cidade de Lisboa.

O Calvário d’Alcântara estará presente com 2 propostas.

SARAMAGO

“(…) Nunca me teria passado pela cabeça a ideia que a ti te ocorreu, negar um facto histórico absolutamente incontroverso, Nem eu próprio saberia dizer hoje por que o fiz, Em verdade, penso que a grande divisão das pessoas está entre as que dizem sim e as que dizem não, tenho bem presente, antes que mo faças notar, que há pobres e ricos, que há fortes e fracos, mas o meu ponto não é esse, abençoados os que dizem não, porque deles deveria ser o reino da terra, Deveria, disseste, O condicional foi deliberado, o reino da terra é dos que têm o talento de pôr o não ao serviço do sim, ou que, tendo sido autores de um não, rapidamente o liquidam para instaurarem um sim (…)” JOSÉ SARAMAGO (Azinhaga, Golegã, 16/11/1922 – Lanzarote, 18/06/2010, 12:30 h) História do Cerco de Lisboa, Lisboa: Caminho, 1989, p. 330.

Prémio Nobel da Literatura – “o operário da escrita”

Homenagem deste pequeno grupo de cidadãs e de cidadãos, de nobres intenções, que tentará honrar-te na insubmissão.

foto S. Salgado    Eu luminoso não sou. Nem sei que haja
Um poço mais remoto, e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se, no fundo poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d’água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.
(Saramago)

“Calvário d´Alcântara”

MORREU JOSÉ SARAMAGO

Não preciso de vos dizer que morreu o vulto maior da cultura portuguesa do século XXI. Não vale a pena repetir o que muitas e proeminentes figuras vão dizer dele nos próximos dias. Alguns dos quais com hipocrisia. A hipocrisia que o empurrou para fora do seu país. Mas a vida é mesmo assim. Por mim resta-me dizer que estive com ele em alguns momentos, mas há um em especial que recordo bem. Foi em 1998, na minha função de Presidente da Ferlap ( Federação regional de Lisboa das Associações de Pais), quando lhe dei a ler uma petição que tinhamos lançado e em que era exigida para as crianças do 1ºciclo do ensino básico uma refeição em moldes identicas às servidas nos outros ciclos de ensino. Leu e não hesitou assinado-a e dando a essa petição uma dimensão única, até porque tinha sido nomeado poucos meses antes para o Nobel da Literatura. Essa petição viria a ser aprovada por unanimidade na comissão parlamentar de Educação em 18/01/2000 .
José Saramago foi sempre um  espirito livre que nunca se deixou prender, mesmo por aqueles  que só toleraram a sua irreverencia por ser a figura proeminente.
Resta-nos a sua obra e o seu exemplo e contráriamente ao que ele dizia, há pessoas e “coisas” que perduram. Ele e sua obra, seguramente.
Honra a José Saramago!

1ª Mostra de Artes & Cultura Consciente em Alcântara, na LX Factory

O que me dizem a dois dias intensivos de autêntica overdose cultural CONSCIENTE? Sim, porque não basta ir a exposições, assistir a concertos ou peças de teatro se isso não nos transformar em melhores seres humanos, se não nos fizer pensar sobre o mundo que nos rodeia e quebrar barreiras culturais e sociais. E se, aliada a essa mudança pudermos ajudar quem mais precisa e o próprio meio ambiente com a angariação de fundos de apoio a instituições, mais sentido e melhor saberá tudo isto não acham? Para que este pequeno-grande milagre aconteça basta ir de mente e coração abertos ate à mais famosa fábrica de ideias criativas, o Lx Factory, para a 1ª Mostra de Artes & Cultura Consciente . Inspirem-se, absorvam, PENSEM e sejam originais, ponham em prática as vossas ideias também e olhem ao vosso redor, há um mundo inteiro a precisar da nossa voz e da nossa inspiração./ Daniela Catulo em LeCool

Na Lx Factory , Rua Rodrigues Faria, 103, em Alcântara, com entrada gratuita, nos dias: 19, Sábado: 10h00 às 00h00 e 20, Domingo: 00h00: às 06h00.

Inaugura hoje exposição em Contentores

E se quatro contentores de carga – daqueles que já têm o passaporte carimbado por todo o mundo – se transformassem em autênticas caixas de surpresa? Seriam uma espécie de portal para um outro “mundo”, a partir de cenários urbanos industriais, cinzentos e monótonos. Este projecto, denominado mesmo de Contentores, vem juntar precisamente isso: uma espécie de pré-fabricados que se transformam em galerias de arte mais ou menos móveis, que se podem colocar onde se quiser e da forma que se quiser. São uma espécie de ovos Kinder das galerias – cada contentor com a sua imprevisível, mas nunca decepcionante, surpresa. Não me cabe a mim estragá-las. Posso adiantar que apresentam trabalhos de Bruce Nauman, Luísa Cunha e Fernando Ribeiro. Vens desembrulhá-las? / AugustoAugusto em LeCool

Inaugura hoje, quinta-feira, na Doca de Santo Amaro, sob a Ponte 25 de Abril, às 21h e a entrada é livre!


E começa com a performance: Nauman em projecto mistério

O mistério é parte da singularidade do projecto, pelo menos até à sua apresentação, amanhã à noite, em dois de quatro contentores nas Docas de Alcântara, em Lisboa, pelo conceituado artista norte-americano Bruce Nauman e a artista plástica portuguesa Luísa Cunha. Nauman é uma referência da arte contemporânea mundial e representou os Estados Unidos na Bienal de Veneza de 2009 com Days, a mesma obra exposta na Galeria de Exposições Especiais do Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova Iorque até Setembro.

Leia o resto desta notícia do Público clicando aqui.

Lisboa: Fachada tardoz de prédio em Alcântara desmorona sem causar vítimas

A fachada tardoz de um prédio de três pisos em Lisboa ruiu a meio da tarde de hoje, informaram os Sapadores Bombeiros da capital, explicando que o edifício é “ocupado por comércio e habitado no último andar”.

“Pelas 16h46 registou-se a derrocada da fachada tardoz do número 47 da Rua de Alcântara, ao Largo do Calvário, não havendo vítimas a registar”, revelaram os Sapadores Bombeiros de Lisboa à agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, “todas as pessoas foram retiradas do prédio, que está agora a ser escorado”.

O director municipal da Protecção Civil, Vítor Vieira, declarou, por sua vez, que “os técnicos municipais estão no local, a avaliar a situação”.

“Trata-se de uma derrocada parcial e não foi necessário criar um perímetro de segurança, porque as traseiras do edifício afetado dão para uma obra”.

Ainda segundo Vítor Vieira, o casal que ocupava o último andar do prédio não necessitará de ser realojado, “pois tem outra casa e apenas ocupava o andar por aquela estar a sofrer uma intervenção”.

Notícia do Público online

Exposição itinerante

Medula: A Fábrica da Vida

101 Painéis de Azulejos

Junta de Freguesia de Alcântara – Lisboa, 14 – 28 Junho 2010

Em 2006-2007, o Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN) lançou junto das escolas de todo o país o Concurso de Painéis de Azulejos sobre o tema “Medula: A Fábrica da Vida”.
Este Concurso vem na sequência da discussão nas escolas, do CD com o mesmo nome, que havía sido  produzido em 2005-2006, no âmbito do programa de Educação para a Saúde.
Foram abordados e discutidos os temas Leucemia e Dádiva de Medula Óssea nas aulas de Ciências Naturais e envolvidas as crianças, jovens e os professores de Educação Visual na criação dos painéis de azulejos.
Com as imagens destes painéis e textos de 23 personalidades de diversos países, com prefácio do Prof. Daniel Serrão, foi criado um livro bilingue, (Português e Inglês) e um CD com o mesmo nome.
Estes painéis serão integrados nas paredes do actual e novo edifício do CHN, simbolizando a solidariedade e a partilha da responsabilidade na construção conjunta de soluções futuras para os doentes com leucemia.
Foram vencedores deste concurso os painéis:

Vinca (87) e P’avida (75).

Participa!

Reunião pública da Junta de Freguesia de Alcântara

Infelizmente a nossa Junta de Freguesia tem um mau site onde nunca há muita informação e actualizada (esperemos que isto mude)!

Visto que esta informação ainda não está no site da Junta, para quem ainda não sabe, a reunião pública da JF que se realiza todas as primeiras 4ªfeiras de cada mês, foi adiada uma semana e é amanhã, às 19h.

Aproveito para reparar que só hoje, passado já um mês e a 3 semanas do fecho da entrega de propostas, é que a Junta de Freguesia anunciou no seu site o Orçamento Participativo da CML. Representantes do Calvário d’Alcântara estiveram presentes na última reunião pública e alertaram para a necessidade de maior e melhor divulgação do OP em Alcântara, pois no ano passado ficamos a escassos 7/8 votos de ter um projecto aprovado para a nossa freguesia!

Update deste post: Uma vez que não consegui confirmar esta data no site da Junta, passei lá hoje de manhã para ver no placard e lamento informar que a reunião pública se realizou ontem, 3ªfeira dia 8, ao contrário do que escrevi antes! As minhas desculpas por este engano.

Jazz em Stereo: até 23 Julho, em Alcântara

Para os amantes de jazz:

O Vinyl, no edifício da Orquestra Metropolitana de Lisboa e Escola de Jazz Luiz Villas-Boas/ Hot Clube de Portugal, recebe até finais de Julho o ciclo Jazz em Stereo, programado em colaboração com a Escola JB Jazz: uma série de concertos de músicos portugueses com repertório ou arranjos originais e em formações inusitadas. Em duos de baixos e contrabaixos, guitarras eléctricas, voz e percussão, piano e orgão, baterias e saxofones, entre outros, os músicos sobem ao palco para uma hora, ou mais, de jazz. 

Jazz em Stereo é todas as 6ª, a partir das 23h, na Travessa da Galé, 36, em Alcântara, junto à antiga FIL, Lisboa.